SiteLock

 PASSAPORTE, POR FAVOR


 
     É um livro de narrativas sobre as aventuras de Têmis, uma oficial de imigração principiante que nos revela a rotina e os bastidores da imigração britânica, trazendo entretenimento, humor e valiosas dicas sobre o trabalho que ela executa, como ter sucesso na entrevista com a imigração, além de particularidades da cultura do Reino Unido.​ 
        

Reserve já sua cópia do livro Passaporte, por favor. Versão colorida em capa dura. Valor: £22.22 (inclui correio por 1a classe para entrega no Reino Unido apenas). A versão especial será impressa em gráfica no Reino Unido e enviada para o endereço especificado na compra através do PayPal. Todas as cópias serão autografadas em nome do comprador. Se desejar que o livro seja autografado em nome de outra pessoa, por favor especificar no campo instruções ao comprador (instructions to seller) ou envie um e-mail para patriciapepper@vistoavista.co.uk com os dados da compra. 


​Livro disponível no momento em PORTUGUÊS APENAS. As versões em inglês e espanhol estarão disponíveis em breve.

Address:

Cambridge

​CB3


M: 07903595649

​IMMIGRATION ADVICE

DURA LEX, SED LEX – A LEI É DURA, MAS É A LEI 



        Este livro retrata um período da história de Têmis, uma carioca amante do mar, das praias e do sol que, após circunstâncias inesperadas que tiveram profundo impacto em sua vida, decide trocar o azul do mar e do céu do Rio de Janeiro pela cinzenta e misteriosa Londres. Aqui, ela nos narra sua trajetória como imigrante e sua ascensão de operadora de caixa de um supermercado londrino a funcionária do governo britânico, passando de auxiliar do Setor de Administração Fiscal até alcançar o posto de oficial de imigração, servindo no Departamento de Imigração e Fronteiras, em um dos aeroportos mais movimentados do mundo, em Londres.


        Entre flashbacks, em que relata sua biografia, suas adversidades, as dores e alegrias de viver em outro país, Têmis descortina os bastidores da temida e rigorosa imigração britânica com uma narrativa leve, divertida, às vezes dramática, que ora nos faz rir, e ora nos faz refletir sobre o caráter das pessoas. Ademais, a obra nos faz pensar sobre o aspecto humano do trabalho, sobre os conflitos e os dilemas que ela enfrenta no exercício daquela profissão tão importante e, ao mesmo tempo, tão desafiadora.


        Logo no começo de suas funções como oficial de imigração, Têmis começa a compreender que sua tarefa transcende a mera inspeção de documentos no guichê de imigração: ela precisa desenvolver um tirocínio preciso e, em um curto espaço de tempo, afiar seu poder discricionário. Era preciso cumprir as leis da rígida regulamentação britânica, era preciso ser profissional, legalista, mas também era preciso ter empatia, posto que ela também chegara àquele guichê na condição de estrangeira.


        Como equilibrar tudo isso? A profissional que se tarimbava, a imigrante, a compaixão por seus com­patriotas, a tristeza de testemunhar sonhos de uma vida melhor despedaçados, a decepção de ver até onde o ser humano seria capaz de mentir e ludibriar, porém com o bônus de tornar-se mais sagaz, apesar de ter suas ilusões pueris desmanteladas ao depa­rar-se com vários imbróglios literários e... literais.


        Com tintas provindas de uma aquarela do relato de várias histórias da vida real, Têmis nos conduz, nesta obra fictícia, a atravessar o espesso véu que divide o guichê da imigração, permitindo-nos espionar as instalações tais como o “aquário”, a “frigideira”, a sala de detenção, bem como outros cômodos – além de nos dar uma ótima noção de como o serviço funciona, o que acontece quando um passageiro é parado pela imigração e colocado para “fritar”, quais são os mais comuns sortilégios utilizados para driblar os diligentes oficiais e o procedimento adotado para impedir a entrada de quem não preenche os critérios para a admissão e a permanência no país.


        Para que se tenha um país organizado e que pos­sa proporcionar condições dignas a todos os seus cidadãos, é necessário que regras sejam criadas, é necessário proteger a economia e é necessário um planejamento populacional. Os funcionários da imi­gração existem para que essa ordem possa existir. Atuando como guardiões dos portões de entrada, eles, muitas vezes, encontram-se em saias justas, tendo que agir com base em prejulgamentos e fazen­do perguntas muitas vezes constrangedoras. É um trabalho espinhoso, mas que alguém precisa fazer.